Princípio 1: Entenda o escopo do projeto: é impossível usar um roteiro se você não souber onde está indo. O escopo oferece a equipe um destino.
Princípio 2: Envolva o cliente na atividade de planejamento: o cliente define prioridades e oferece restrições ao projeto. Para acomodar tais realidades, os planejadores precisam negociar a ordem das entregas, prazos e outros tópicos relacionados ao projeto.
Princípio 3: Reconheça que o planejamento é iterativo: um plano de projeto nunca é gravado na pedra, isto é, quando se inicia o trabalho é provável que as coisas se modifiquem. Assim, o plano deve ser adaptado a estas mudanças.
Princípio 4: Estime com base no que é sabido: a intenção de estimativa é indicar o esforço, o custo e a duração das tarefas com base em um entendimento atual da equipe quanto ao trabalho a ser executado. Se a informação não for suficiente ou não for confiável, as estimativas serão também não confiáveis.
Princípio 5: Considere os riscos à medida que você define o plano: se a equipe definir os riscos que tem grande impacto e alta probabilidade de ocorrerem, é necessário um plano de contingência.
Princípio 6: Seja realista: em um dia de trabalho, sempre ocorrem ruídos, ou seja, omissões e ambiguidades. Logo, modificações ocorrerão, pois mesmo os melhores profissionais cometem erros. Essas e outras realidades devem ser consideradas quando um plano for estabelecido.
Princípio 7: Ajuste a granularidade à medida que você define o plano: a granularidade trata-se do nível de detalhes que é introduzido à medida que um plano de projeto é desenvolvido. O planejamento de atividades a serem executadas a curto prazo é apresentado em granularidade fina, isto é, com riqueza de detalhes. Já tarefas a serem executadas a longo prazo são planejadas com granularidade grossa, ou seja, oferece tarefas de trabalho mais amplas. Logo, a granularidade move-se de fina para grossa à medida que a linha do tempo se afasta da data atual. Atividades que não vão ocorrer nos próximos meses não exigem granularidade fina, pois muita coisa pode mudar.
Princípio 8: Defina como você pretende garantir a qualidade: o plano deve identificar como a equipe pretende garantir a qualidade, se serão utilizadas revisões técnicas formais, ou outras formas de acompanhamento devem ser explicitadas no plano.
Princípio 9: Descreva como você pretende acomodar as mudanças: diante de modificações descontroladas, mesmo os melhores planejamentos pode ser comprometidos.
Princípio 10: Acompanhe o plano com frequência e faça ajustes quando necessário: é importante acompanhar o projeto diariamente, identificando áreas problemáticas e situações em que o que foi planejado se destorce da realidade. Quando o desvio for encontrado, o plano deve ser ajustado.
Os princípios apresentados não devem ser tidos como definitivos na gestão de projetos. Eu defendo que os projetos precisam ser realizados de maneira fortemente iterativa e baseada na necessidade dos clientes, sendo assim, os marcos de projeto são os pontos cruciais e devem ser analisados com o feedback dos clientes para adequações no planejamento.
A gestão baseada na necessidade de quem mais entende do projeto é sem sombra de dúvidas a mais eficiente. Escute seu cliente.
domingo, 9 de setembro de 2012
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