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domingo, 23 de setembro de 2012

Veja como você é manipulado

Em tempos de política, nada melhor que apresentar um estudo das maneira que utilizam para nos manipular.
 
O linguista estadunidense Noam Chomsky elaborou a lista das “10 estratégias de manipulação” através da mídia:

1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO.

O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas
distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto 'Armas silenciosas para guerras tranquilas')”.

2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.

Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.

Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO.

Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a ideia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE.

A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? “Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestão, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranquilas”)”.

6- UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO.

Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar ideias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…

7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE.

Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossível para o alcance das classes inferiores (ver ‘Armas silenciosas para guerras tranquilas’)”.

8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE.

Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto…

9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE.

Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!

10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.

No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Capitalismo, consumismo e a nossa loucura


Vídeo muito interessante com uma visão bastante abrangente da loucura do contexto social no qual estamos inseridos, vale a pena assistir e refletir sobre o assunto.




quarta-feira, 27 de junho de 2012

Todo projeto é viável


Olá pessoal, estou aqui novamente para lançar mais um post no formigueiro. Peço desculpas pela movimentação no blog, com postagens pouco frequentes. Mas acreditem: isso está acontecendo por vocês, aguardem e verão.

Hoje vou falar um pouco sobre gestão de projetos, ideias e afins. Quando uma pessoa tem ideia e pensa em executá-la, o que vem a cabeça de imediato?

Geralmente a viabilidade vem em mente, é nesse ponto que eu gostaria de tocar. O que é viabilidade? Temos o costume de vislumbrar algo inexistente, uma ideia sem precedentes. Eu concordo plenamente com inovação, com pensamento fora dos padrões, porém também concordo que qualquer projeto é viável!
Estamos em uma época em que precisamos não só de ideias inovadoras, mas de execução inovadora também. Qualquer projeto pode se transformar em um sucesso se for executado com inovação e respeito ao cliente. 

Abraçar o cliente e dar a ele o que precisa é a receita para o sucesso, dentro de qualquer segmento. Nós devemos entregar menos que nossa concorrência, devemos simplesmente fazer ao invés entrar no ciclo paranoico da análise dos concorrentes, onde ficamos cegos e simplesmente nos esquecemos de... respeitar nossos consumidores! 

Acho que não preciso dizer que qualidade é a palavra completamente esquecida nos dias de hoje, as empresas canibais do capitalismo preferem claramente um milhão de clientes insatisfeitos que mil vibrantes, é nesse vácuo que entra a viabilidade de qualquer projeto.

Sou muito generalista e simplista? Sim claro, sou mesmo e quero aprender a ser ainda mais, ser simples é ser eficiente e atender as expectativas que lançam sobre nós com a excelência de sermos nós mesmos.
Portanto, meus queridos, vejam seus projetos de outro prisma: Não analise a concorrência, analise a qualidade e execute com respeito!

terça-feira, 12 de junho de 2012

Empresa ou máfia?


A que níveis chegamos não? Fico me perguntando até quando o Brasil vai ser essa piada que vivemos em relação ás leis. Estou escrevendo um post diferente hoje, diria indignante. Sinto-me completamente revoltado com a situação em que os consumidores são submetidos no Brasil. As empresas veem seus lucros triplicando e a qualidade dos serviços decaindo dia pós dia, os consumidores estão sendo inseridos em um limbo onde a má prestação de serviços reina, há um censo comum entre as empresas prestadoras de serviços: desrespeito ao consumidor.

Desde operadoras de telefonia a serviços de segurança, o descaso é absoluto. Você, consumidor, é só mais um no meio da massa por isso deve ser tratado... Como mais um! Esse é o conceito das empresas. Podemos assistir de camarote casos e mais casos dos mais absurdos, onde clientes têm telefones cancelados sem qualquer motivo, serviços suspensos da mesma maneira, má qualidade nos serviços sem o mínimo de preocupação das empresas para resolver o problema. Os SACS são em sua maioria terceirizados, realizados por atendentes sem o mínimo de preparo ou mesmo educação, ou seja, o canal de comunicação com o consumidor é deixado às traças, simplesmente para cumprir leis. A pergunta que fica é: porque as empresas não terceirizam seu setor financeiro? Dai não né? Terceirizar, somente o que menos importa.

O código de defesa do consumidor juntamente com seus órgãos representantes está seguindo a mesma linha. Realizar um chamado na ANATEL é piada. PROCON? Pequenas causas? Nada disso funciona. Digo isso com conhecimento de causa, bom a não ser que o conceito de funcionar esteja muito aquém de resolver um problema. Chegamos ao cúmulo de abrir um chamado em um órgão e dias (muitos dias) depois receber uma ligação dizendo que o chamado foi encerrado. Como assim encerrado? O problema continua, nada foi feito! Bom, aí a solução é abrir um novo chamado, perder ai algumas horas no telefone para dar início a um ciclo de desespero, sem um final feliz.

Se você, como eu se pergunta como é possível isso acontecer, eu lhe digo. Isso é o mais cruel capitalismo implantado em uma terra sem leis onde absolutamente nada acontece aos grandes, às empresas riem em nossas caras, nós, que as sustentamos somos os verdadeiros idiotas da história.

Preocupa-me onde isso vai parar. Eu lutando pela organização, gestão, simplicidade, inovação e o básico é esquecido na quase totalidade de empresas. 
 

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