quarta-feira, 27 de junho de 2012

Todo projeto é viável


Olá pessoal, estou aqui novamente para lançar mais um post no formigueiro. Peço desculpas pela movimentação no blog, com postagens pouco frequentes. Mas acreditem: isso está acontecendo por vocês, aguardem e verão.

Hoje vou falar um pouco sobre gestão de projetos, ideias e afins. Quando uma pessoa tem ideia e pensa em executá-la, o que vem a cabeça de imediato?

Geralmente a viabilidade vem em mente, é nesse ponto que eu gostaria de tocar. O que é viabilidade? Temos o costume de vislumbrar algo inexistente, uma ideia sem precedentes. Eu concordo plenamente com inovação, com pensamento fora dos padrões, porém também concordo que qualquer projeto é viável!
Estamos em uma época em que precisamos não só de ideias inovadoras, mas de execução inovadora também. Qualquer projeto pode se transformar em um sucesso se for executado com inovação e respeito ao cliente. 

Abraçar o cliente e dar a ele o que precisa é a receita para o sucesso, dentro de qualquer segmento. Nós devemos entregar menos que nossa concorrência, devemos simplesmente fazer ao invés entrar no ciclo paranoico da análise dos concorrentes, onde ficamos cegos e simplesmente nos esquecemos de... respeitar nossos consumidores! 

Acho que não preciso dizer que qualidade é a palavra completamente esquecida nos dias de hoje, as empresas canibais do capitalismo preferem claramente um milhão de clientes insatisfeitos que mil vibrantes, é nesse vácuo que entra a viabilidade de qualquer projeto.

Sou muito generalista e simplista? Sim claro, sou mesmo e quero aprender a ser ainda mais, ser simples é ser eficiente e atender as expectativas que lançam sobre nós com a excelência de sermos nós mesmos.
Portanto, meus queridos, vejam seus projetos de outro prisma: Não analise a concorrência, analise a qualidade e execute com respeito!

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Crie suas botas de ferro


Será que você tem a visão correta de inovação? 
Inovar, do latim innovo, are, renovar. A palavra inovar deve ser vista com muito cuidado por nós. O simples significado apresentado pelo dicionário não reflete a real abrangência e complexidade do assunto.
Analisando inovação como inventar algo novo, podemos entender que o simples ato da criação pode ser visto como uma inovação, porém a questão que gostaria de levantar é mais profunda: nos dias de HOJE, o que é e como inovar?

Somos inseridos em uma sociedade que, desde nosso nascimento já começa pregando padrões, costumes, crenças entre outras maneiras de doutrinar nosso cérebro a seguir o padrão social implantado. Nosso cérebro absorve as informações do que é “certo” e “errado” de acordo com o que vivemos e são essas informações que norteiam nossos pensamentos e decisões.  Sendo assim, criamos um padrão medíocre de seres humanos agrupados e damos o nome de sociedade. Pensamos todos quase da mesma maneira, as pessoas que criticam e questionam esse padrão são raras exceções e geralmente o destaque sob os demais.
Mas porque algumas pessoas questionam? Eis uma questão que não sei ao certo responder, não há como afirmar que se trata de personalidade, criação, educação ou até mesmo vivência de um ser. Podemos verificar casos de irmãos submetidos exatamente ao mesmo sistema educacional, criado pelos mesmos pais e com pensamentos e atitudes completamente distintas. Fica então um desafio para a neurociência responder.

O que podemos afirmar sem sombra de dúvidas é que precisamos desaprender para que possamos inovar no sentido verdadeiro da palavra. Fugir dos costumes sociais, reeducar seu cérebro para que esqueça o que sabe e pense, simplesmente pense, sem seguir as trilhas cravejadas pela imposição nos imposta. 
Veja bem, se eu lhe disser: 
Vou lançar um novo calçado, uma bota de ferro!  
Serei chamado de louco. Mas analisando esse fato, porque não botas de ferro? Simplesmente pelo fato de que o padrão social diz que calçados precisam ser de materiais maleáveis. Ora, estamos então encurralando nosso cérebro, uma super máquina com tamanho poder está sendo utilizada como um simples meio de atender os caprichos da maioria. É neste momento que ocorre o bloqueio a inovação.


Por isso, é muito importante que você questione, questione tudo que lhe ensinaram, reinvente seu “eu” para que possa deixar seu lado criativo inovar. Não se prenda a costumes e principalmente não se importe com a opinião dos outros, aliás, você está fugindo disso, certo? Encare uma batalha consigo mesmo: vou reanalisar tudo que aprendi, preciso reaprender a pensar. A partir do momento em que conseguir libertar-se dessa escravidão, com toda certeza você criará suas botas de ferro... e será o maior sucesso!

terça-feira, 12 de junho de 2012

Empresa ou máfia?


A que níveis chegamos não? Fico me perguntando até quando o Brasil vai ser essa piada que vivemos em relação ás leis. Estou escrevendo um post diferente hoje, diria indignante. Sinto-me completamente revoltado com a situação em que os consumidores são submetidos no Brasil. As empresas veem seus lucros triplicando e a qualidade dos serviços decaindo dia pós dia, os consumidores estão sendo inseridos em um limbo onde a má prestação de serviços reina, há um censo comum entre as empresas prestadoras de serviços: desrespeito ao consumidor.

Desde operadoras de telefonia a serviços de segurança, o descaso é absoluto. Você, consumidor, é só mais um no meio da massa por isso deve ser tratado... Como mais um! Esse é o conceito das empresas. Podemos assistir de camarote casos e mais casos dos mais absurdos, onde clientes têm telefones cancelados sem qualquer motivo, serviços suspensos da mesma maneira, má qualidade nos serviços sem o mínimo de preocupação das empresas para resolver o problema. Os SACS são em sua maioria terceirizados, realizados por atendentes sem o mínimo de preparo ou mesmo educação, ou seja, o canal de comunicação com o consumidor é deixado às traças, simplesmente para cumprir leis. A pergunta que fica é: porque as empresas não terceirizam seu setor financeiro? Dai não né? Terceirizar, somente o que menos importa.

O código de defesa do consumidor juntamente com seus órgãos representantes está seguindo a mesma linha. Realizar um chamado na ANATEL é piada. PROCON? Pequenas causas? Nada disso funciona. Digo isso com conhecimento de causa, bom a não ser que o conceito de funcionar esteja muito aquém de resolver um problema. Chegamos ao cúmulo de abrir um chamado em um órgão e dias (muitos dias) depois receber uma ligação dizendo que o chamado foi encerrado. Como assim encerrado? O problema continua, nada foi feito! Bom, aí a solução é abrir um novo chamado, perder ai algumas horas no telefone para dar início a um ciclo de desespero, sem um final feliz.

Se você, como eu se pergunta como é possível isso acontecer, eu lhe digo. Isso é o mais cruel capitalismo implantado em uma terra sem leis onde absolutamente nada acontece aos grandes, às empresas riem em nossas caras, nós, que as sustentamos somos os verdadeiros idiotas da história.

Preocupa-me onde isso vai parar. Eu lutando pela organização, gestão, simplicidade, inovação e o básico é esquecido na quase totalidade de empresas. 

terça-feira, 5 de junho de 2012

Chega dos mesmos conceitos, seja você a mudança!


Atualmente, leio e releio vários artigos sobre RH, liderança, estudos, entre outros. Posso falar de boca cheia para todos vocês: que assunto mais batido hein? Todo mundo rodeia, rodeia e diz a mesma coisa, é impressionante o padrão enraizado no tocante a esses temas.

Depende de quem mudar isso? De nós mesmos, somente nós, alias.  Os gestores impõem suas lideranças da mesma forma que todos os artigos á declaram, parece um manual de instruções.

Onde está a essência do EU no atuante dos “líderes” de hoje em dia? Sumiu.
O que percebemos é uma avalanche de pessoas que seguem um padrão social já batido, culminando assim na desmotivação de seus subordinados e uma busca acirrada por algo que não existe: a satisfação do ego desses chefes.


Não estamos mais na era de “chefes”, o conceito de líder também já mudou muito. Passamos da era do mandar, passamos da era das regras rígidas e estamos passando da era do líder a que todos seguem pelo respeito. Nós estamos em uma era em que a liderança deve ser nata, o simples modo de agir de uma pessoa deve fazer com que seus liderados a sigam, de forma natural. Conhecimento, títulos, dinheiro, status foram substituídos por conselhos, humildade, apoio moral, atitude, pró-atividade.

O difícil é regar as estruturas de nossas corporações com esses novos conceitos. Isso me parece tão eficaz quanto regar o asfalto. Dessa maneira, mude você mesmo, tenha atitudes de líder e, se não for um deles, reconheça e siga a quem você admira, divulgue os ideais dessa pessoa, não tenha medo de dizer que segue alguém, um guia faz muito bem em nossa vida. Quem se atreve a dizer que um bom pai não faz toda a diferença?
 

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