Você muda de direção? Analisa o cenário ao tomar uma decisão ou simplesmente quer inflar seu ego e atender seus paradigmas diante de situações cotidianas?
Nós temos a tendência de avaliar as situações somente pelas nossas experiências, dai o fato de problemas pessoais serem sempre maiores que o problema dos outros.
Aprenda com a lição verídica, relatada por Frank Koch em Proceedings, uma revista naval, que demonstra claramente nossa visão baseada em princípios próprios e sem uma abordagem geral da causa.
Dois navios de guerra, realizavam uma missão de treinamento de esquadra. Estavam no mar havia vários dias, enfrentando mau tempo durante as manobras. Certo dia, com a visibilidade quase nula, devido ao nevoeiro, o capitão permanecia na ponte, atento a todas as atividades.
Pouco depois do escurecer, o vigia da ponte avisou:
- Luz à proa, a boreste.
- Parada ou movendo-se para a popa? - perguntou o capitão.
- Parada, capitão - o vigia retrucou.
Significava que o navio estava em perigo, em rota de colisão com o outro navio.
Imediatamente o capitão chamou o sinaleiro:
- Avise aquele navio: estamos em rota de colisão. Ordene que altere seu curso em 20 graus.
- É melhor vocês alterarem o curso em 20 graus. - A resposta veio logo.
- Envie a mensagem: Aqui é o capitão, mude a rota em 20 graus - retrucou o capitão.
- Aqui é um marinheiro de segunda classe. - Foi a resposta. – É melhor vocês
alterarem o curso em 20 graus.
- Envie a mensagem: Este é um navio de guerra. Mude o curso em 20 graus - o
capitão, àquela altura, já furioso, disse rangendo os dentes.
- Este é um farol terrestre - o homem sinalizou de volta.
Então o navio foi obrigado a mudar o rumo.
Perceba que, do ponto de vista do capitão, que ordenou o desvio do navio em possível rota de colisão, ele estava correto e manteve-se firme, detentor da verdade absoluta. Ou seja, estava defendendo seu paradigma. Quando foi retrucado por um marinheiro de segunda classe, seu ego foi colocado a prova e a fúria foi inevitável.
Porém, com a situação esclarecida, podemos perceber que a análise do contexto não foi realizada de maneira correta, o capitão aplicou ali seu paradigma baseado em suas experiências e teve de quebrá-lo.
Aprenda a arte de analisar antes de tomar qualquer decisão. Não responda de imediato, analise o cenário e procure visualizar a situação fora de sua "casca" antes de agir.
Nós temos a tendência de avaliar as situações somente pelas nossas experiências, dai o fato de problemas pessoais serem sempre maiores que o problema dos outros.
Aprenda com a lição verídica, relatada por Frank Koch em Proceedings, uma revista naval, que demonstra claramente nossa visão baseada em princípios próprios e sem uma abordagem geral da causa.
Dois navios de guerra, realizavam uma missão de treinamento de esquadra. Estavam no mar havia vários dias, enfrentando mau tempo durante as manobras. Certo dia, com a visibilidade quase nula, devido ao nevoeiro, o capitão permanecia na ponte, atento a todas as atividades.
Pouco depois do escurecer, o vigia da ponte avisou:
- Luz à proa, a boreste.
- Parada ou movendo-se para a popa? - perguntou o capitão.
- Parada, capitão - o vigia retrucou.
Significava que o navio estava em perigo, em rota de colisão com o outro navio.
Imediatamente o capitão chamou o sinaleiro:
- Avise aquele navio: estamos em rota de colisão. Ordene que altere seu curso em 20 graus.
- É melhor vocês alterarem o curso em 20 graus. - A resposta veio logo.
- Envie a mensagem: Aqui é o capitão, mude a rota em 20 graus - retrucou o capitão.
- Aqui é um marinheiro de segunda classe. - Foi a resposta. – É melhor vocês
alterarem o curso em 20 graus.
- Envie a mensagem: Este é um navio de guerra. Mude o curso em 20 graus - o
capitão, àquela altura, já furioso, disse rangendo os dentes.
- Este é um farol terrestre - o homem sinalizou de volta.
Então o navio foi obrigado a mudar o rumo.
Perceba que, do ponto de vista do capitão, que ordenou o desvio do navio em possível rota de colisão, ele estava correto e manteve-se firme, detentor da verdade absoluta. Ou seja, estava defendendo seu paradigma. Quando foi retrucado por um marinheiro de segunda classe, seu ego foi colocado a prova e a fúria foi inevitável.
Porém, com a situação esclarecida, podemos perceber que a análise do contexto não foi realizada de maneira correta, o capitão aplicou ali seu paradigma baseado em suas experiências e teve de quebrá-lo.
Aprenda a arte de analisar antes de tomar qualquer decisão. Não responda de imediato, analise o cenário e procure visualizar a situação fora de sua "casca" antes de agir.